Cidade:
Lábrea, Amazonas — Um lugar onde a floresta sussurra segredos antigos e a névoa esconde mais do que árvores.
Profissão:
Delegado de Polícia — Um guardião da razão numa terra onde o real e o impossível se entrelaçam como cipós enforcados.
Personalidade:
Cético, mas com a mente aberta para o inominável. Um homem de pés firmes no solo lamacento da lógica, mas cujos olhos já viram horrores que desafiam toda sanidade. Seu lema:
"Se não posso ver, não significa que não exista."
Histórico:
Beltrão cresceu no coração da selva, onde o vento carrega rumores de almas perdidas e os rios devolvem corpos que nunca foram vivos. Ele entrou para a polícia determinado a desmantelar os mitos que infestam Lábrea, mas a cada caso que recebe, mais próximo fica do abismo entre o delírio e o real.
De cadáveres cujas sombras caminham sozinhas a relatos de criaturas cuja forma ninguém ousa descrever, Beltrão segue anotando — e duvidando. Afinal, quando todos os sentidos falham, o que resta é apenas o eco de um sussurro.
Aparência:
Alto e robusto, ombros largos como troncos de seringueiras. Os olhos são poços escuros, eternamente vigilantes. Veste um camisa polo surrada, calça jeans azul-marinho, cinto marrom combinando com o sapato, carrega no cinto seu coldre armado, mas detesta armas. Nas mãos, um velho caderno encardido, onde anota cada caso, cada pesadelo... e, talvez, seus próprios temores.
Frase de Impacto:
"Toda história tem duas versões. A questão é: qual delas estamos dispostos a acreditar — e qual delas está nos observando de volta?"
Curiosidade:
Beltrão está sempre à caça das mesmas pistas que o repórter Jacino Rego, o cronista do inexplicável. Eles são rivais nas investigações, mas nunca se cruzam. Talvez porque um nunca pode entrar no camiho do outro.
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